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Comunicação interna como diferencial de retenção

A retenção de talentos é um desafio complexo na gestão empresarial, influenciado por diversos fatores que vão mudando conforme o mercado evolui. As estatísticas têm mostrado, cada vez mais, que gestores precisam se atualizar e repensar estratégias – as abordagens tradicionais já não estão surtindo efeito, e os colaboradores têm valorizado lideranças mais personalizadas e empáticas. O jornal britânico The Times publicou, neste ano, um artigo revelando que 88% dos adultos com até 27 anos – a famosa Geração Z – priorizam, ao buscar um emprego, empresas que ofereçam oportunidades de crescimento, segurança financeira e senso de pertencimento. Essa nova […]

A retenção de talentos é um desafio complexo na gestão empresarial, influenciado por diversos fatores que vão mudando conforme o mercado evolui. As estatísticas têm mostrado, cada vez mais, que gestores precisam se atualizar e repensar estratégias – as abordagens tradicionais já não estão surtindo efeito, e os colaboradores têm valorizado lideranças mais personalizadas e empáticas.

O jornal britânico The Times publicou, neste ano, um artigo revelando que 88% dos adultos com até 27 anos – a famosa Geração Z – priorizam, ao buscar um emprego, empresas que ofereçam oportunidades de crescimento, segurança financeira e senso de pertencimento. Essa nova geração deseja se conectar com o propósito organizacional, e isso só é possível por meio de uma comunicação bem estruturada.

Segundo dados da Gallup, 26% dos empregados em todo o mundo estão, ativamente, procurando outros empregos, enquanto 27% estão de olho em novas oportunidades. Esse dado acende o alerta para a necessidade das empresas encontrarem métodos de fortalecer a cultura de desenvolvimento contínuo e valorização dos seus profissionais. Nesse contexto, a comunicação interna se torna essencial: mais do que informar sobre o que acontece na organização, ela é o elo que conecta os setores, impulsionando cultura, engajamento e permanência.

 

Redução do turnover: o impacto direto da comunicação eficaz

Um estudo realizado pela consultoria internacional de recursos humanos Robert Half, com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), revelou que o Brasil atingiu a impressionante taxa de 56% de turnover, a mais alta no mundo. Esse índice, que mede a rotatividade de colaboradores, reflete um cenário preocupante no mercado de trabalho brasileiro. As principais causas apontadas incluem clima organizacional hostil, desalinhamento de expectativas, falta de reconhecimento e ausência de planos de carreiras.

A correlação entre retenção de funcionários e estratégias de comunicação interna eficazes é clara: quando líderes constroem pontes, por meio de mensagens claras e envolventes, os funcionários compreendem melhor os objetivos e os valores da empresa, sentem-se parte do todo e evitam desgastes causados por lacunas de informação. Isso resulta em melhor performance, mais satisfação e menores índices de rotatividade.

 

Como a comunicação fortalece a cultura organizacional

Segundo levantamento publicado pela Axios HQ, mais de 70% dos funcionários afirmam que entender as metas da empresa influencia diretamente o seu engajamento no trabalho, refletindo em um aumento de 63% na produtividade e 54% na satisfação.

Uma comunicação interna eficiente é capaz de traduzir e reforçar esses valores, elevando o senso de pertencimento e responsabilidade que os faz aderir melhor à cultura organizacional. Além disso, 18% dos colaboradores disseram que uma comunicação mais clara sobre as prioridades organizacionais teria ajudado, enquanto 11% apontaram que uma melhor compreensão das metas de negócios teria feito a diferença para superar expectativas no cargo. Todos esses fatores estão diretamente ligados à eficácia da comunicação no ambiente de trabalho.

 

Onboarding estratégico: chave para engajamento e retenção desde o início

O onboarding é a porta de entrada da empresa, e quando bem estruturado pode ser a chave para garantir que novos colaboradores sintam-se acolhidos, pertencentes, motivados e preparados para executar suas tarefas dentro da companhia. Esse processo vai além do primeiro dia: deve se estender até que o profissional esteja plenamente integrado à equipe.

Estudos mostram que 69% dos funcionários permanecem por pelo menos 3 anos após um onboarding bem conduzido. Um bom programa deve abarcar:

  • Alinhamento de expectativas
  • Integração à cultura e aos valores
  • Treinamento contínuo
  • Acompanhamento e feedbacks

 

Comunicação interna como vantagem competitiva nas empresas

Salários e benefícios continuam sendo importantes na permanência dos colaboradores, mas não são suficientes. É necessário que os gestores estabeleçam conexões genuínas com suas equipes, baseadas em propósito compartilhado e diálogo aberto.

A comunicação deve ser uma via de mão dupla: além de transmitir informações claras e relevantes, precisa estar atenta às demandas dos colaboradores, receptiva a críticas e sugestões. Só assim é possível promover crescimento sustentável e duradouro, tanto para as pessoas quanto para o negócio.

 

Leituras recomendadas:

 

Perguntas Frequentes (FAQ)

Como medir a efetividade da comunicação interna?

É fundamental estar atento a indicadores como clima organizacional, engajamento, taxa de turnover, participação em canais internos e resultados de pesquisas internas de satisfação.

Comunicação interna também influencia a marca empregadora?

Sim. Colaboradores bem informados e engajados tendem a ser promotores da empresa, fortalecendo sua reputação como um bom lugar para se trabalhar.

Quais ferramentas são mais usadas na comunicação interna hoje?

Intranet, e-mails internos, newsletters, grupos em aplicativos como Teams e WhatsApp, murais digitais e plataformas de engajamento como Slack ou Workplace são ótimas ferramentas para estabelecer uma comunicação interna eficaz.

 

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