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O papel da comunicação na experiência do colaborador

Uma empresa é formada, antes de qualquer coisa, pelas pessoas que constroem sua história diariamente. Para que essa trajetória seja sustentável e gere resultados consistentes, é essencial que cada membro da equipe esteja alinhado aos objetivos, à visão e aos valores organizacionais. Tirar esse alinhamento do plano discursivo e torná-lo realidade depende, fundamentalmente, de olhar com atenção para a experiência do colaborador. Esse conceito engloba a relação entre o indivíduo e o trabalho que realiza, as pessoas com quem interage, os locais e tecnologias que utiliza, a organização à qual está vinculado e seu bem-estar pessoal. Garantir que essas relações […]

Uma empresa é formada, antes de qualquer coisa, pelas pessoas que constroem sua história diariamente. Para que essa trajetória seja sustentável e gere resultados consistentes, é essencial que cada membro da equipe esteja alinhado aos objetivos, à visão e aos valores organizacionais. Tirar esse alinhamento do plano discursivo e torná-lo realidade depende, fundamentalmente, de olhar com atenção para a experiência do colaborador.

Esse conceito engloba a relação entre o indivíduo e o trabalho que realiza, as pessoas com quem interage, os locais e tecnologias que utiliza, a organização à qual está vinculado e seu bem-estar pessoal. Garantir que essas relações sejam positivas é determinante para promover o engajamento e produtividade, fatores que sustentam o sucesso de uma empresa. Um dado da McKinsey & Company reforça a importância: companhias que não conseguiram engajar gerentes e equipes em períodos de transformação tiveram apenas 3% de taxa de sucesso nesses processos. Nesse cenário, a comunicação interna torna-se uma ferramenta estratégica.

A influência da comunicação no engajamento e na produtividade

A comunicação interna é muito mais que um canal de troca de informações: ela é a ponte entre a estratégia da empresa e a execução no dia a dia. De acordo com informações divulgadas pela Gallup, 29% dos colaboradores sentem falta de uma comunicação clara, honesta e consistente com seus líderes e isso se reflete diretamente no engajamento, já que apenas 32% se consideram realmente envolvidos com o trabalho.

Quando essa conexão se perde, os impactos são significativos, podendo ocorrer quedas na produtividade, aumento da rotatividade e crescimento do chamado “quiet quitting”. Pesquisas da Gallup mostram que equipes engajadas reduzem a rotatividade em até 51%.

Além disso, o estresse e o esgotamento também são consequências graves da comunicação interna ineficaz. A Communication Statistics 2025, da Project Management Software | Project.co , mostrou que 43% dos profissionais já vivenciaram esgotamento, estresse ou fadiga devido a falhas de comunicação no ambiente de trabalho.

Como os gestores podem mudar esse cenário

Embora o mundo corporativo tenha mudado, muitos modelos de gestão e práticas de comunicação interna ainda não evoluíram no mesmo ritmo. Para reverter esse quadro, é preciso adotar iniciativas que estimulem o engajamento, fortaleçam a liderança e promovam acompanhamento contínuo.

Estabelecer uma comunicação de mão dupla desde o início, com a implementação de um onboarding estruturado, que acompanhe todo o processo de integração dos novos profissionais, criar espaços de escuta ativa e manter essa abertura no dia a dia empresarial são passos fundamentais.

Sem possibilitar que os colaboradores se expressem, a confiança se enfraquece – e reconstruí-la exige tempo e consistência. O contato individualizado, seja no modelo remoto, híbrido ou presencial, ajuda a criar vínculos genuínos. Afinal, muitas vezes, quem está na linha de frente enxerga problemas e oportunidades antes mesmo da gestão. Ignorar essas percepções é desperdiçar conhecimento estratégico.

Pode parecer mais fácil ignorar as preocupações dos funcionários quando há muitos talentos, mas isso é falta de visão. Os funcionários costumam estar mais próximos dos clientes e conseguem identificar problemas precocemente. Suas escolhas afetam os resultados, com ou sem a escuta ativa da liderança.

Um ativo estratégico da liderança

Comunicar bem é dar sentido, promover o alinhamento e criar conexões reais e duradouras. Em um cenário em que a produtividade e o bem-estar caminham juntos, investir numa comunicação interna estruturada e empática deixa de ser um diferencial e se torna requisito para manter equipes engajadas e reduzir a rotatividade. Quando líderes escutam, explicam e envolvem, não apenas fortalecem resultados, mas constroem uma cultura organizacional mais saudável e sustentável.

Leituras recomendadas:

Perguntas Frequentes (FAQ)

Como identificar falhas na comunicação interna?

Alguns sinais incluem informações desencontradas, repetição de dúvidas, baixa participação em reuniões e pesquisas internas que revelam falta de clareza sobre metas e decisões.

A comunicação interna é uma responsabilidade exclusivamente reservada ao RH?

Não! Embora o RH seja um aliado importante, todos os líderes e gestores têm papel fundamental na transmissão de informações e no fortalecimento da cultura.

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